O legado duradouro do Datsun 510 Sedan
O Datsun 510, um veículo que estreou no cenário automotivo no final da década de 1960, ocupa um lugar especial no coração dos entusiastas de carros em todo o mundo. Sua combinação de preço acessível, dinâmica de direção envolvente e engenharia robusta o tornou um destaque em sua época. Hoje, ainda continua a cativar colecionadores e fãs de automobilismo.

Desenvolvimento e Gerações do Datsun 510
O Datsun 510 fazia parte da série Nissan Bluebird. Sua chegada aos Estados Unidos, no ano de 1968, marcou um passo significativo para a montadora japonesa no mercado internacional. Inicialmente oferecido como sedã de quatro portas e perua, um cupê de duas portas se juntou à linha posteriormente. Fora dos EUA e Canadá, o 510 era frequentemente vendido como Datsun 1600 ou com outras cilindradas, como 1300, 1400, 1500 e 1800, dependendo do mercado.
A engenharia do 510 foi notavelmente inspirada nos sedãs europeus da época, em particular no BMW 1600-2. Essa influência ficou evidente na adoção de um motor com comando de válvulas no cabeçote (SOHC) e um sistema de suspensão totalmente independente, com amortecedores MacPherson na dianteira e braços semi-arrastados na traseira. Essa configuração proporcionava um nível de dirigibilidade e qualidade de condução incomum para carros em sua faixa de preço na época. O estilo limpo e despretensioso do 510 é creditado ao designer da Nissan, Teruo Uchino, marcando um distanciamento dos designs de influência italiana de seus antecessores e estabelecendo uma linguagem de design distinta da Datsun.
A primeira geração do Datsun 510 abrangeu os modelos de 1968 a 1973. Embora não tenha havido “gerações” distintas no sentido tradicional de grandes redesigns durante esse período, houve algumas mudanças evolutivas e diferentes estilos de carroceria introduzidos. O apelo do 510 permaneceu consistente durante toda a sua produção inicial. No mercado americano, o sedã de quatro portas acabou sendo descontinuado em favor dos carros mais novos da série PL610 para o modelo 1974.
Aceitação pública
O Datsun 510 foi recebido com considerável entusiasmo pelo público. Era frequentemente elogiado como o “BMW dos pobres” devido ao seu preço relativamente acessível, aliado ao seu desempenho e dirigibilidade vigorosos. Por cerca de dois terços do preço de um BMW, os compradores podiam adquirir um sedã econômico e bem construído, genuinamente agradável de dirigir.


Vários fatores contribuíram para sua avaliação positiva:
- Apelo duradouro: Mesmo após o término de sua produção inicial, o Datsun 510 manteve uma forte base de fãs. Seu design simples, porém atraente, envelheceu bem, e sua mecânica robusta o torna uma escolha popular para projetos de restauração e modificação. O legado do 510 é tamanho que a Nissan posteriormente reutilizou o nome “510” na América do Norte para o Nissan Stanza 1978-1981, modelo não relacionado, embora essa tentativa de recapturar a glória do original não tenha tido tanto sucesso.
- Desempenho e dirigibilidade: A suspensão independente conferia ao 510 um desempenho em curvas impressionante, diferenciando-o de muitos de seus contemporâneos que dependiam de configurações de suspensão traseira menos sofisticadas. Seu motor potente, geralmente um 1.6 SOHC com cerca de 96 cavalos de potência, proporcionava uma experiência de direção dinâmica. Alguns mercados chegaram a receber versões com carburadores duplos, elevando a potência para perto de 110 cavalos.
- Custo-benefício: O 510 oferecia uma combinação atraente de recursos e desempenho a um preço acessível. Era comparável em preço e custos de manutenção a carros como o Fusca, mas oferecia velocidade em linha reta significativamente melhor e dirigibilidade mais envolvente.
- Sucesso no automobilismo: O Datsun 510 rapidamente conquistou a reputação de um competidor formidável em diversas modalidades de automobilismo, incluindo ralis e corridas de turismo. Sua robustez, confiabilidade e excelente dirigibilidade o tornaram um favorito entre pilotos amadores e profissionais. O sucesso de equipes como a Brock Racing Enterprises (BRE) nos campeonatos SCCA Trans-Am impulsionou ainda mais a imagem e o apelo público do carro.
- Praticidade: Apesar de seu comportamento esportivo, o 510 também era um carro familiar prático, com capacidade para cinco pessoas e um porta-malas com um bom tamanho. A disponibilidade de uma versão station wagon aumentou ainda mais sua versatilidade.

O sedã Datsun 510 é um exemplo da ideia de que um carro acessível também pode ser envolvente e bem projetado. Seu impacto no sucesso da Nissan no mercado global é inegável, abrindo caminho para futuras gerações de veículos populares e respeitados. Hoje, o 510 é um clássico adorado, estimado por seu significado histórico e pelo puro prazer que proporciona ao dirigir.
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